A Secretaria de Educação do município recebeu uma notificação do Ministério Público pedindo que a oração realizada pelos alunos fosse suspensa, devido a uma denúncia anônima que acusava a direção da escola de coagir e constranger os alunos, além de favorecer as religiões cristãs.
A diretora da escola, Maria Aparecida Almeida, argumentou que o momento de oração era feito como uma reunião para reflexão, e os alunos eram livres para manifestar qualquer pensamento: “Esse momento foi proposto pelos professores e os próprios alunos para que eles ficassem mais tranquilos ao subir para as salas de aula e expusessem qualquer manifestação, como poesias, avisos, orações. É um momento espontâneo, não forçado, em que poderia ser de qualquer cunho religioso, mas no momento apenas os cristãos sentiam essa vontade de realizar suas orações. Utilizamos para dar dicas como sobre a dengue, zika, por exemplo”, explicou a diretora, segundo informações do jornal A Voz da Cidade.
Maria Aparecida afirmou que agora apenas o hino nacional e os avisos serão realizados no momento de reflexão, para evitar ações judiciais.
Luciana Barbosa Borges de Sá, subsecretária de Educação, comentou que na última reunião com os diretores foi tratado o respeito à laicidade na escola pública, embora haja o ensino religioso: “No ensino religioso são tratadas todas as religiões e doutrinas, é falado de uma forma pluralística assim como determina o MEC”, explicou.
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