A última coisa que você pode considerar ser a causa de um incêndio doméstico é o seu smartphone. Entretanto, acontecimentos recentes são, de certa forma, um indicador para esse risco de que nossos dispositivos, o qual confiamos tanto, possa ter um perigo oculto: suas baterias.
Conforme relatado pela GlobalNews, em um caso que aconteceu em Ontario, no Canadá, envolvendo um aparelho Samsung Ace II, foi reportado que o aparelho explodiu enquanto sua dona, Hope Cassidy, dormia. O incêndio tomou conta de sua cama e, segundo ela, o celular não estava carregando no momento da explosão, apenas estava disposto sobre a mesa de cabeceira com a tela virada para cima. Logo, ela acabou acordando com o barulho, e apesar de não ter se ferido, precisou lidar com o fogo que consumia sua cama. O aparelho tinha apenas um ano de uso.
Logo, as baterias usadas em smartphones têm uma certa reputação. Na maioria dos casos, elas são culpadas por incêndios, derretimentos ou explosões. Isso porque, hoje em dia, a maioria dos celulares usam baterias de lítio – as mesmas encontradas em notebooks, carros e até aviões comerciais. Elas são escolhidas pelos fabricantes pelo fato do lítio ser um elemento metálico de baixa densidade. O que significa que comportam uma boa quantidade de energia e são leves, além de não permitir que os aparelhos “viciem” em fontes de alimentação.
Essas baterias, no entanto, são propensas a um processo conhecido como fuga térmica – quando a reação energética positiva faz com que a temperatura delas suba, provocando uma explosão. Dessa forma, se a temperatura ambiente excede os 60°C, ou se há sobrecargas repetidas, perfurações ou modificações não autorizadas, elas potencialmente pegarão fogo. Nas mesmas condições, esses casos também podem ocorrer com os computadores.
Entretanto, no caso da canadense, após uma investigação, eventualmente descobriu-se que o aparelho possuía uma bateria não autorizada pela fabricante. Abaixo você pode conferir o que acontece quando uma bateria de lítio é perfurada:
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