Mãe do garoto de 10 anos, Cintia Ferreira Francelino, de 29 anos, acabou sendo presa nesta quarta-feira (24), por roubo, em São Paulo. O caso do filho de Cíntia, Ítalo Ferreira de Jesus Siqueira, que teve uma morte polemica, em junho deste ano, com um tiro na cabeça, dado pela polícia, em uma avenida movimentada, após o garoto e um amigo de 11 anos terem roubado um veículo num condomínio.
Na época em que o garoto morreu a mulher já havia ficado presa outra vez. Ela afirmou em entrevista ao R7, que teria roubado na época para dar comida a seus filhos. Ela contou que o filho nunca teria passado fome, nem grande necessidade. Porém quando ela havia sido presa pela primeira vez, o garoto foi morar com familiares do pai, porém ninguém queria ficar com o garoto, e ele sofreu muito com a rejeição. A mulher informou que teria cumprido um ano e quatro meses na cadeia. Ela informou que este foi o período em que ficou afastada do menino.
Ítalo morreu em junho deste ano, no período o caso tomou uma proporção muito grande, por se tratar de crianças envolvidas em um crime, que terminou com a morte de uma delas. Segundo a polícia na época, o garoto teria sido morto, após ele e um amigo de 11 anos pularem o muro de um condomínio e roubarem um veículo de um morador. O garoto de 10 anos, foi quem dirigiu o veículo no momento da fuga. Porém logo em seguida, eles foram seguidos por policiais, devido a pouca idade e não ter tanta habilidade em dirigir o garoto chega a bater o veículo duas vezes durante a perseguição. Ítalo ainda atira duas vezes contra os oficiais, e na última vez que bate o veículo, acaba parando no meio da rua, e é atingido na cabeça por um disparo de um dos policiais. O menino morreu na hora.
A versão contada pela polícia foi confirmada pelo garoto de 11 anos, que foi apreendido pela polícia e estava no banco traseiro do veículo, a criança que prestou depoimento em companhia de sua mãe e depois liberado, contou que foi Ítalo que o chamou para assaltar no dia do incidente e o garoto de 11 anos afirmou que, seu amigo de 10 anos, teria atirado duas vezes contra os policiais durante a perseguição.
A mãe de Ítalo, amigos e familiares negaram a versão dada pela polícia, afirmando que o garoto não sabia nem dirigir, muito menos atirar, pois era uma criança. Um amigo da vítima que é engraxate, afirmou que ele era um menino muito legal, e os dois saiam juntos para engraxar sapatos, para ganhar dinheiro. O caso chocou os moradores da comunidade em que a criança morava. A grande maioria ficou revoltava com a polícia. Mas de acordo com informações a criança já era conhecida por realizar pequenos furtos em companhia de outra criança.
Fonte: Br.BlastingNews