Patrícia Lelis, jornalista e estudante de direito afirmou que não extorquiu dinheiro do assessor parlamentar do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), Talma Bauer, segundo informação do advogado José Carlos Carvalho, defensor da jovem de Brasília.
A acusação que pesa sobre Patrícia é a de que, supostamente, teria cobrado R$ 300 mil do chefe de gabinete de Feliciano para gravar um vídeo num hotel da capital paulista desmentindo as acusações de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão que fez contra o deputado.
“Patrícia não recebeu esse dinheiro, portanto não se configura extorsão”, disse Carvalho, nesta segunda-feira (15) ao G1. “Não poderei dar mais informações porque ainda preciso ter acesso aos autos do inquérito policial”.
Segundo o delegado Luiz Roberto Hellmeister, do 3º Distrito Policial (DP), Santa Ifigênia, Patrícia e Artur Mangabeira, que seria amigo dela, e pessoa responsável pelo recebimento do dinheiro, serão indiciados por extorsão. “Também farei o indiciamento dela por denunciação caluniosa, que seria acusar falsamente alguém de um crime que não fez”.
A jornalista, no último dia 5, procurou a polícia paulista para acusar Bauer de tê-la sequestrado, mantido em cárcere privado num hotel, oferecido dinheiro e a ameaçado com uma arma para gravar vídeo no qual inocenta Feliciano dos crimes sexuais que teria cometido contra ela.
Bauer, que também é policial civil aposentado, foi preso e logo em seguida, após se defender das acusações de Patrícia, dizendo que foi a jornalista quem exigiu pagamento para que ela gravasse o vídeo, foi solto.
Fonte: Mudancadeparadigmas
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